A direita esta confusa, perdida e sem norte. Dizem hoje uma coisa e amanha o oposto tal é o desnorte por aquelas bandas.
A direita chamou-lhe “geringonça”, isto é, uma coisa desarticulada, incapaz de se “conjuntar”. Refere-se ao PCP e ao Bloco com displicência e arrogância. As suas propostas são citadas depreciativamente como “exigências” ao governo e, se este as aceita por as considerar boas, logo isso é visto como “cedências aos comunistas e aos bloquistas”. Os acordos e as conversas entre o PS e os partidos à sua esquerda, são lidos como “um perigo” e uma “ameaça” à estabilidade e à confiança dos “mercados”.
Se o PCP ou o Bloco, ou ambos em conjunto, discordam e criticam alguma decisão do governo PS, logo a direita diz: a “geringonça” não dura nem um ano quanto mais uma legislatura”. Se o PCP e o Bloco elogiam o orçamento ou o governo, isso significa para a direita que o PS se “radicalizou” e é um partido “extremista”.
Tem sido assim. Mas hoje a direita viu…
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