Estudo mostra recuo de dez anos no combate que terá de ser assumido pelo novo Governo ao mais alto nível
Entre 2011 e 2013, a taxa de risco de pobreza passou de 45,4 para 47,8%, incluindo neste número, a perda de apoios como pensões de sobrevivência, reformas e outras transferências sociais de suporte à família, educação, habitação, doença ou desemprego.
“Nos últimos anos, houve uma deliberada desresponsabilização do Estado, deixando de reconhecer direitos e optando pelo assistencialismo, a caridadezinha”. E recorre ao que terá acontecido com o Rendimento Social de Inserção (RSI), em que, segundo o especialista, os cortes afetaram, principalmente, as famílias formadas por um agregado e várias crianças.
“Temos um nível de prestações sociais inferior à média da União Europeia e, apesar disso, o país sofreu uma fortíssima redução nos últimos quatro anos”, afirma Farinha Rodrigues. E é neste ponto que o debate da pobreza volta a subir ao palco político: “Como estas prestações são financiáveis pelo Orçamento do Estado e não pelas contribuições para a Segurança Social, dependem do empenho do Governo.”
Fonte: Expresso | Metade do país em risco de pobreza – Linkis.com